Meu segundo post sobre os filmes concorrentes a melhor filme do Oscar 2013 é Django Livre, de Quentin Tarantino. Para mim Tarantino é quase uma categoria a parte, pois ele tem um cinema muito próprio e que em alguns momentos pode parecer repetitivo. No caso de Django, Tarantino olha para a escravidão americana com os mesmos olhos mordazes com que olhou para a 2a. Guerra em Bastardos Inglórios.
O filme tem pelo menos um personagem antológico que é o escravo vivido por Samuel L. Jackson que é o verdadeiro vilão da história, perseguindo seu povo e sendo o mais racista dos racistas do filme. Tarantino mexendo num vespeiro.
É fundamentalmente uma história de amor, um homem que enfrenta tudo e todos para recuperar a sua amada.
Mas, às vezes, se torna Tarantino demais e é muito sangue e matança. Veja o trailer.
Acho que não leva o Oscar 2013, e nem seria o meu preferido.
Mas vale a pena ver. Uma fotografia divina, uma trilha primorosa (como em todos os Tarantinos) e para os que gostam (tem quem odeie), é um Tarantino.
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