Talvez um dos filmes mais tocantes que vi nos últimos anos, Amour, de Michel Haneke é simplesmente sublime! Para mim (o que vou dizer é muito pessoal), é uma resposta do diretor a esta sociedade moderna que adora acompanhar um reality show: é como se ele dissesse, Vocês querem acompanhar a vida como ela é? Aqui está.
O filme, com exceção da cena inicial, se passa todo no apartamento do casal de idosos (Georges e Anne), cuja mulher desenvolve uma doença incurável. A câmera não se movimenta muito e isso nos passa a ideia de que o diretor nos coloca para assistir toda a dor daquele casal e de sua filha.
Com interpretações magistrais de Emmanuelle Riva e Jean-Louis Trintignant, o filme trata com respeito e seriedade um tema que é caro a todos: a perda da pessoa amada.
Simplesmente sublime! Não deve ganhar como melhor filme, mas já tenho dúvidas interiores entre ele e Argo.
Veja o trailer.
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